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A COMPLEXIDADE DA PRÁTICA DA AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL II: REFLEXÕES E DESAFIOS
RESUMO
A avaliação escolar é um dos instrumentos mais importantes no processo de ensino-aprendizagem, desempenhando um papel central na compreensão das dificuldades e avanços dos alunos, além de orientar as práticas pedagógicas. No Ensino Fundamental II, a avaliação assume uma complexidade considerável, pois envolve turmas com estudantes de perfis diversos em termos de habilidades cognitivas, experiências prévias e contextos socioculturais. Tradicionalmente, a avaliação tem sido associada a modelos centrados em provas e testes, que buscam quantificar o desempenho dos alunos por meio de classificações numéricas. No entanto, essas abordagens muitas vezes não capturam a totalidade do processo de aprendizagem, restringindo-se a medir resultados pontuais e desconsiderando a evolução do aluno ao longo do tempo. Nos últimos anos, tem-se buscado uma reorientação do conceito de avaliação, passando a enfatizar sua função formativa, que visa não apenas medir o conhecimento, mas também acompanhar o processo de aprendizagem e identificar as necessidades de apoio e orientação pedagógica. A avaliação formativa se foca na reflexão constante sobre as estratégias de ensino e no acompanhamento contínuo do progresso dos alunos, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral e a aprendizagem significativa. Essa abordagem considera a avaliação como um meio para promover a autorreflexão dos alunos, incentivando-os a compreender seu próprio processo de aprendizagem e a se engajar ativamente em seu desenvolvimento. Além disso, a diversidade presente nas turmas do Ensino Fundamental II exige que a avaliação seja inclusiva, capaz de respeitar as diferenças de cada aluno, seja no que diz respeito ao ritmo de aprendizagem, às condições socioeconômicas ou às diferentes formas de aprendizado. Isso implica no uso de múltiplos instrumentos avaliativos, que permitam uma análise mais rica e diversificada das habilidades dos alunos, indo além das avaliações tradicionais. A necessidade de uma avaliação que promova a equidade, que esteja atenta às necessidades individuais e que seja democrática também se torna evidente. Diante desses desafios, a reflexão sobre a avaliação no Ensino Fundamental II é essencial para que se possa repensar suas práticas, tornando-as mais eficazes e adequadas às realidades dos alunos. A avaliação deve ser vista não como um fim, mas como um processo contínuo de aprendizado, que contribui para a construção do conhecimento e para a formação de cidadãos críticos, capazes de compreender e transformar o mundo ao seu redor. Assim, a avaliação no Ensino Fundamental II deve ser um meio para promover não apenas a aquisição de conteúdo, mas também o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e emocionais, alinhadas com as necessidades do século XXI.
Palavras-Chave: Avaliação. Ensino Fundamental. Anos Finais. Desafios.
A COMPLEXIDADE DA PRÁTICA DA AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL II REFLEXÕES E DESAFIOS
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA GESTÃO ESCOLAR CONTEXTUALIZANDO A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: UM ESTUDO DE CASO
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA GESTÃO ESCOLAR CONTEXTUALIZANDO A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: UM ESTUDO DE CASO
Ana Camille de Norões Milfont Rangel Sabino1
RESUMO
Como deve ser um eficiente gestor escolar? Quais as fundamentais atribuições de um gestor escolar? Problemas e desafios como a indisciplina na sala de aula têm sido enfrentados de forma democrática e participativa? De acordo com autores que trabalham esse contexto, a figura de gestores participativos, ativos e democráticos precisa estar presente em todas as atividades de uma escola. O gestor escolar necessita dominar competências e habilidades da gestão, concebendo que a escola e seus componentes devem estar em harmonia para o enfrentamento dos desafios cotidianos como o da indisciplina na sala de aula. Nesse sentido, o gestor escolar deve cumprir deveres como o de promover um ambiente adequado e motivador, fazendo com que os profissionais de ensino e a comunidade escolar assumam o compromisso da participação e integração na busca de soluções de problemas que mitigam o melhoramento do processo do ensino e da aprendizagem. Especificamente no contexto da indisciplina, o gestor deve buscar alcançar a boa convivência na escola, considerando que é ele quem exerce a função de mediador no contexto dos conflitos, quer seja no trabalho da equipe de educadores, quer seja no contexto da indisciplina dentro e foram da sala de aula. Tendo como objetivo comunicar e discutir opiniões e percepções de uma amostra de alunos, professores e coordenadores de uma escola pública cearense sobre o problema da indisciplina na sala de aula e o contexto das relações de poder e competências de resolução de problemas junto ao gestor escolar, buscando alcançar objetivos específicos como entender a articulação do gestor da escola com a gestão pedagógica no enfrentamento de problemas relativos aos estudantes com a indisciplina, o presente trabalho de pesquisa investigou por meio de questionário semiestruturado, opiniões e percepções de uma amostra de professores, coordenadores e estudantes do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, a EM Professor Manuel Eduardo Pinheiro Campos, para ouvir e tentar entender o que esse público pensa sobre a indisciplina na sala de aula e sua intricada relação com a gestão, professores, família e comunidade. A partir dos dados coletados, discussões e considerações foram tecidas. De acordo com os estudantes entrevistados, a questão da indisciplina é um sério problema da sua escola e reconhecem que este é um problema muito difícil de lidar, que o gestor tem que opinar e ser mais presente, configurando uma fala que transmite uma necessidade da partilha dos limites com afetividade, presença e coparticipação. Já os coordenadores e professores entrevistados afirmaram que os problemas da escola são sim socializados, porém, devido aos recursos escassos há poucas soluções.
Palavras-chave: Gestão escolar. Escola pública. Estudante. Indisciplina. Ensino Fundamental.
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ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA GESTÃO ESCOLAR CONTEXTUALIZANDO A INDISCIPLINA NA SALA DE AULA
ANÁLISE QUALITATIVA DE AÇÕES REALIZADAS EM ESCOLA MUNICIPAL DE FORTALEZA SOB CONTEXTOS DOS OBJETIVOS DO “PROGRAMA APRENDER MAIS” DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL
ANÁLISE QUALITATIVA DE AÇÕES REALIZADAS EM ESCOLA MUNICIPAL DE FORTALEZA SOB CONTEXTOS DOS OBJETIVOS DO “PROGRAMA APRENDER MAIS” DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL
Ana Cláudia de Norões Milfont1
RESUMO
Na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, Brasil, a Prefeitura Municipal de Fortaleza implementou a modalidade educacional “Aprender Mais Escola”, que ocorre no contraturno escolar, configurando o tempo integral de estudos, com o objetivo de fortalecer a aprendizagem no Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática. Para se obter dados que embasassem uma profícua discussão sobre a efetividade, sucesso/insucesso do “Programa Aprender Mais”, o presente trabalho questionou a uma amostra de professores, coordenadores e monitores da Escola Municipal Professor Manuel Eduardo Pinheiro Campos, localizada na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil, sobre ações realizadas nos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e seus resultados, com base nos objetivos do “Programa Aprender Mais”. Os resultados revelaram que as ações realizadas na escola objeto do presente estudo estão alinhadas com os objetivos do referido programa. Em Língua portuguesa, ações de alfabetização e letramento; promoção e ampliação da habilidade da leitura e da escrita e dinâmicas de encorajamento e promoção da autoestima dos estudantes estão sendo feitas e com bons resultados. Em Matemática, o aprendizado está sendo fortalecido de forma crescente por meio da ludicidade e uso de ferramentas multimídias, metodologias que estão de acordo os objetivos do programa. Problemas como, falta de espaços pedagógicos para o desenvolvimento e ampliação de várias e interessantes ações, necessárias ao atendimento do montante de estudantes para que possam aprender com qualidade e de forma satisfatória, foram apontados pelos entrevistados. A inclusão digital foi indicada como fator-chave de dificuldade, já que a maioria dos estudantes não tem acesso à internet em suas casas e muitos não possuem notebook, celulares e tabletes. Os professores reconhecem que o “Programa Aprender Mais” promoveu uma maior participação dos estudantes nas aulas com consequentes melhorias nas avaliações e no desempenho individual. Ressaltaram, no entanto, que o programa necessita de uma maior estruturação e acompanhamento. De acordo com os entrevistados houve um crescimento no processo de aprendizagem na Língua Portuguesa em leitura e produção textual, mas, a gramática escrita ainda está se desenvolvendo. Em Matemática foi verificada uma melhoria nas operações matemáticas que exigem raciocínio lógico. Foi enfatizando que o problema do isolamento social na pandemia por Covid19 potencializou as dificuldades de aprendizagem em Matemática.
Palavras-chave: Programa Aprender Mais. Ensino público. Estudante. Qualidade de ensino. Aprendizado.
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1Educadora da rede pública cearense de ensino. Mestra em Ciências da Educação pela UNADES/PY
ANÁLISE QUALITATIVA DE AÇÕES REALIZADAS EM ESCOLA MUNICIPAL DE FORTALEZA SOB CONTEXTOS DOS OBJETIVOS DO