REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E SAÚDE

Artigos

Nilo Mariano Bezerra1

RESUMO

O presente artigo traz em seu escopo uma análise da relação entre ética e educação a partir de uma perspectiva histórico-filosófica, articulando fundamentos clássicos, como a ética grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, com as formulações modernas de Rousseau e Kant, além de reflexões contemporâneas de autores como Bilbeny e Camps. A contextualização parte da compreensão crítica da escola enquanto espaço de reprodução social (Bourdieu, 2002; Apple, 1989), mas também de possibilidades de transformação. O objetivo geral consiste em discutir como a tradição ética, desde a Antiguidade até a atualidade, pode fundamentar práticas educativas voltadas à cidadania, à justiça e à autonomia. O texto é fruto de um recorte da pesquisa realizada para a dissertação de mestrado em Ciências da Educação, Unades/PY, intitulada “Ética na gestão escolar da escola de ensino fundamental”. Os resultados apontam que a ética deve ser entendida como dimensão indissociável da educação, orientando tanto o currículo quanto a prática docente, de forma a formar sujeitos críticos, conscientes e solidários.

Palavras-chave: Ética; Educação; Cidadania.

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1Mestrado em Ciências da Educação pela UNADES/PY

EDUCAÇÃO, ÉTICA E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL FUNDAMENTOS CLÁSSICOS E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

Seminário ministrado no I Seminário Internacional de Ciências da Educação, num diálogo entre professores da cidade de Fortaleza, Ceará e o contexto acadêmico da pós-graduação stricto-sensu da Universidad Del Sol incubada pelo Educainter na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. O assunto aborda a importância dos jogos analógicos como meio lúdico da construção do conhecimento por meio da interação, competitividade, cooperação, dedução lógica, construção de soluções de um problema em todas as áreas, para estudantes do Ensino Básico da escola pública

I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PELA UNADES EM FORTALEZA, CEARÁ, METODOLOGIA ATIVA, JOGOS ANALOGICOS DIDÁTICOS.

Sandra Costa Lima Borges1

RESUMO

A identificação do paciente tem como função reduzir a ocorrência de incidentes. O enfermeiro é o profissional que permanece a maior parte do tempo em contato com o paciente na unidade hospitalar; é um dos principais profissionais engajados no gerenciamento de riscos podendo ser a “chave” que abre portas para garantir um atendimento com maior qualidade e segurança. O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina. Consensos e relatórios de especialistas indicam reduções significativas na ocorrência de erros após a implantação de processos de identificação do paciente. A presente pesquisa teve como objetivo geral elaborar um instrumento de segurança do paciente com foco na identificação de pacientes em um hospital público de Fortaleza/CE na perspectiva dos enfermeiros obstetras. O estudo teve como cenário para obtenção dos dados uma instituição de saúde, hospital geral de Fortaleza da rede pública de nível terciário situado na cidade de Fortaleza-CE Brasil. Tratou-se de um estudo qualitativo e descritivo. Fizeram parte da pesquisa enfermeiras obstetras do Hospital Geral de Fortaleza, teve como critério de inclusão enfermeiras que trabalhavam há mais de um ano na instituição. Os dados foram coletados utilizando roteiro semiestruturado contendo questões norteadoras, abertas e fechadas. A análise dos dados se fez após a leitura e transcrição detalhada das respostas das entrevistadas, organizando-os em categorias empíricas e fundamentados na literatura relacionada. Respeitando todos os aspectos éticos conforme a resolução 466/12. A presente pesquisa aponta a partir do processo investigativo, reflexões sobre a importância da identificação de pacientes como uma das formas de garantir a segurança das mesmas. Observou-se que a identificação de pacientes está em todos os momentos de sua permanência na unidade hospitalar, desde o momento inicial de admissão até a alta. A identificação de pacientes é um instrumento de humanização, pois ao tratar cada paciente pelo nome cria um elo de aproximação, um vínculo entre o profissional e o paciente. A identificação do paciente é uma ferramenta que proporciona a segurança do mesmo. Pois, facilita para que o procedimento correto seja realizado no paciente para o qual se destina. Conclui-se então, que a elaboração e utilização do referido instrumento facilita ao enfermeiro seguir o processo de identificação de pacientes, protocolando cada etapa da identificação a fim de que o mesmo tenha uma função recordatória de checagem e conferencia do processo.

Palavras chave: Enfermeira; Identificação; Pacientes; Segurança.

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1Doutora em Saúde Pública. Universidad de la Integracion de las Americas (UNIDA), Assunção/PY.

A SEGURANÇA DO PACIENTE COM FOCO NA ELABORAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE FORTALEZA-CE NA PERSPECTIVA DOS ENFERMEIROS OBSTETRAS