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PEDAGOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL II: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO USO DA AFETIVIDADE PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS E AFINS, EM FORTALEZA-CE
Luiz Gustavo Cunha de Castro1
RESUMO
No presente artigo comunicamos acerca da conjuntura da Pedagogia do Ensino Fundamental II no formato de um relato de experiência do uso da afetividade para o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Ciências e afins, em Fortaleza-CE. Com efeito, esta pesquisa teve por intuito principal destacar elementos considerados de grande relevância que envolvem a afetividade nas interações sociais entre aprendizes e professores para o processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, a fundamentação teórica buscou verificar a afetividade e cognição de acordo com a visão de Wallon e de Piaget e como esses autores apontam a inteligência e afetividade em suas teorias. Como processo metodológico, utilizamos a pesquisa qualitativa como premissa para nossa pesquisa, e somando-se a isso, demos um caráter bibliográfico para embasar nossas assertivas no que concerne à relevância da afetividade como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, utilizamos como corpus a Escola Municipal Dolores Alcântara, com alunos do Fundamental II – que apresentaram depoimentos por meio de questionário acerca da disciplina de Ciências e afins e como isso reflete na apreensão do saber – e com professores(as) que responderam um questionário acerca de concepções das docentes sobre dificuldades enfrentadas em seu trabalho; mediações e apoios necessários; práticas pedagógicas e afetividade; e interações entre os alunos. Para embasar nossas assertivas nas concepções de afetividade, lúdico, ensino- aprendizagem, utilizamos os postulados de autores como Wallon (2007), Vigotski (2007), Buzetti e Costa (2014), dentre outros pesquisadores que discorrem a relevância da temática supracitada. Como resultado, constatamos que a afetividade pode ser um divisor de águas para o processo de ensino- aprendizagem em sala de aula, e nesse caso se mostrou ser bastante benéfico quando se tratou com discentes da disciplina de Ciências e afins da escola pesquisada, contanto, percebemos que ainda há entraves a serem analisados com delicadeza, casos que demonstram idiossincrasias dos alunos, em que não são todos que tem uma boa apreensão cognitiva, por terem problemas em expressar e em receber carinho, atenção e mesmo dedicação total por parte dos mediadores/professores. Concluímos que toda escola municipal de Fortaleza deveria dispor profissionais da Psicologia para trabalharem em parceria com os professores, de forma interdisciplinar, haja vista alunos com barreiras de ordem emocional e psicológica pode certamente interferir o processo de aprendizado, seja na disciplina de Ciências ou outras.
Palavras-chave: Afetividade. Ensino-aprendizagem. Ciências. Ensino Fundamental II.
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1 Doutor em Ciências da Educação pela Universidad Del Sol, UNADES/PY
PEDAGOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL II UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO USO DA AFETIVIDADE PARA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS E AFINS, EM FORTALEZA-CE artigo
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: ESTRATÉGIA PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES ESCOLAR
Wanderley Cláudio Ventura1
RESUMO
O presente artigo comunica um trabalho de exame da mediação de conflitos no espaço escolar como prática pedagógica, que promove transformação nas relações e fortalece a convivência democrática. Com base em uma abordagem qualitativa e em um estudo de caso realizado em uma escola pública de Ensino Fundamental II, buscou-se compreender como diferentes atores escolares – professores, gestores e familiares – percebem e vivenciam os conflitos e as estratégias de mediação adotadas no cotidiano educacional. Os dados evidenciaram que, embora a mediação ainda não esteja sistematicamente instituída como política escolar, ela já se manifesta em ações espontâneas de escuta, diálogo e construção coletiva de soluções. Tais práticas, mesmo que informais, contribuem significativamente para o fortalecimento de vínculos, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e a promoção de um ambiente escolar mais colaborativo. Concluiu-se que a mediação de conflitos, quando inserida no projeto pedagógico da escola de forma intencional e contínua, constitui-se como instrumento potente de formação cidadã e de humanização das relações escolares. Defende-se, por fim, a urgência de políticas públicas que valorizem a mediação como eixo estruturante da convivência escolar e ampliem a formação docente nesse campo.
Palavras-chave: Mediação escolar. Prática pedagógica. Cultura de paz e Formação cidadã.
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS ESTRATÉGIA PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES ESCOLAR
MAL-ESTAR DOCENTE: DESAFIOS E PROPOSTAS PARA UM AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL
Juliana Mendes Rocha1
RESUMO
O mal-estar docente tem sido um fenômeno crescente no ambiente escolar, impactando diretamente a qualidade de vida dos professores e, consequentemente, o processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar os desafios enfrentados pelos docentes no contexto educacional e propor estratégias para a construção de um ambiente de trabalho mais saudável. A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica, fundamentada em autores que discutem o desgaste emocional e físico da profissão docente, os fatores que contribuem para o mal-estar e as possíveis intervenções para minimizar seus efeitos. A investigação destacou que o mal-estar docente pode ser provocado por diversos fatores, como sobrecarga de trabalho, precarização das condições de ensino, falta de valorização profissional, pressão por resultados e dificuldades nas relações interpessoais dentro do ambiente escolar. Esses elementos, somados ao acúmulo de responsabilidades e à exigência por constante atualização pedagógica, podem desencadear sintomas como estresse, ansiedade, síndrome de burnout e desmotivação profissional. Diante desse cenário, o estudo apresentou propostas que visam à promoção de um ambiente mais saudável para os professores. Entre as estratégias sugeridas, destacam-se o fortalecimento das políticas públicas voltadas à valorização docente, a implementação de programas de apoio psicológico e emocional, a ressignificação das práticas de formação continuada e o estímulo à construção de uma cultura escolar baseada na colaboração e no suporte mútuo. Além disso, reforça-se a importância da autonomia docente e da participação ativa dos professores na formulação de políticas educacionais que atendam às suas necessidades e expectativas. Conclui-se, portanto, que a mitigação do mal-estar docente exige um esforço coletivo que envolva professores, gestores, formuladores de políticas educacionais e a sociedade como um todo. Dessa forma, criar um ambiente de trabalho mais saudável para os educadores não apenas beneficia os profissionais, mas também contribui para a melhoria da qualidade do ensino e do aprendizado dos alunos. Outrossim, infere-se que, investir no bem-estar docente é essencial para a construção de uma educação mais eficiente, humanizada e sustentável.
Palavras-chave: mal-estar docente, saúde mental, valorização profissional, ambiente escolar, políticas educacionais.
MAL-ESTAR DOCENTE DESAFIOS E PROPOSTAS PARA UM AMBIENTE DE TRABALHO SAUDÁVEL